FEPOIMT

Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso

Quem Somos

Somos o principal interlocutor dos 43 povos indígenas de Mato Grosso com a sociedade civil, não-indígenas e governos.

Em um contexto de insegurança e de ameaças aos povos indígenas, a Federação tem hoje a responsabilidade de pautar os diálogos entre os seus membros quanto aos principais temas na atualidade de Mato Grosso: proteção dos territórios, saúde indígena, impacto de grandes obras, produção em terras indígenas, entre outros.

Nossos principais desafios são a garantia e regularização fundiária, a gestão ambiental, a proteção territorial e a luta pelos direitos indígenas.

Nossa história

A FEPOIMT nasceu a partir da necessidade de união de forças para atuação e articulação política, visando a organização social, cultural, econômica e o desenvolvimento sustentável e político dos povos e organizações indígenas de Mato Grosso.

A ideia de criar uma instituição forte, valorizando o protagonismo e autonomia indígena, era um desejo cultivado há muitos anos pelas lideranças da região.

Foi concretizada em junho de 2016 na Aldeia Umutina, em Barra do Bugres, quando as associações e povos indígenas locais organizaram uma primeira assembleia geral, que resultou na criação da FEPOIMT.

A formalização da organização aconteceu em 27 de outubro de 2017. Nossa sede fica na cidade de Cuiabá.

Nossa importância

Para o estado de Mato Grosso, os 43 povos indígenas são essenciais para a captação de recursos na agenda internacional. Somos guardiões e defensores da floresta em pé, contribuindo como freios para as pressões vindas da expansão do agronegócio e de outras atividades ainda relacionadas ao desmatamento no estado.

Em 2017, as Terras Indígenas foram responsáveis por menos de 1% de todo o desmatamento anual detectado em Mato Grosso. Apenas 12 dos 1.341 km2 ocorreram dentro de nossos territórios, de acordo com análises do Instituto Centro de Vida.

No entanto, 75% das Terras Indígenas mais desmatadas entre 2008 e 2012 apresentavam algum tipo de situação de vulnerabilidade, tais como empreendimentos de infraestrutura, situação sub judice e/ou ocupação não-indígena.